Assistimos
nesta quinta-feira (25/08) a mais um capítulo da narrativa do processo de
afastamento da presidenta Dilma Rousseff (PT).
Agora,
as últimas linhas que já estava pensada na mente dos rasgadores da constituição
e dos destruidores da vontade popular – da maioria, diga-se de passagem, e,
nesse caso, a maioria decide por uma minoria, pois trata-se da democracia, começam
a serem digitadas e veiculada na tv, no rádio e na internet.
Para
a mídia conservadora e para os destronados do poder, o golpe não é golpe, mas
um fato natural da democracia. Seria cômico se não fosse trágico. Eu me escondo
da lei, rasgo a constituição, não respeito à vontade soberana do voto popular,
cometo crime eleitorais e agora falo em democracia.
Como
disse, a quinta-feira entra para a história como o dia em que o golpe
parlamentar costurado por deputados, deputadas, senadores, senadoras,
vice-presidente, membros do judiciário e com o apoio irrestrito da mídia
conservadoras passa a ser consumado. Vai ser consumado, pois não há mais nada
que possa mudar os rumos dessa enfadonha e triste história. Nem a ida da
presidenta, muito menos o que testemunhamos ontem, onde a testemunha principal
da acusação no julgamento no Senado, o procurador do Tribunal de Contas da
União – TCU, o Júlio Marcelo de Oliveira foi rebaixado para a condição de
informante pelo presidente do STF e dessa aberrante sessão, Lewandowski. O
Júlio, senhores e senhoras é nada mais nada menos do que um defensor dos
golpistas, um militante.
Mas
o que muda? Nada. Absolutamente nada. O golpe parlamentar de 2016, costurado
desde os primeiros dias após os resultados das eleições presidenciais em 2014
já está definido. Dilma não cometeu crime. Seus julgadores sim. Mas esse fato
não lhes interessa. O que importa é tirar a força uma representante do povo,
pois esta não lhes agrada.
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De acusador à informante. Júlio Marcelo de Oliveira é defensor dos golpistas. Foto: Divulgação. |
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