O
estado do Rio de Janeiro passaria a conhecer a partir da década de 30 do século
passado, aos 11 de março de 1933, Léa Lucas Garcia de Aguiar que passou a ser
conhecida no cenário atual simplesmente como Léa Garcia. Sua mãe faleceu quando
ela tinha ainda 11 anos, passando a ficar sob os cuidados de sua vó materna.
![]() |
Léa Garcia. Foto: Divulgação. |
Foi
a partir da relação trabalhista de sua avó que desempenhou ofícios na casa de
uma rica e tradicional família que Léa pôde desfrutar de um bom estudo, vindo a
aprender nos melhores colégios carioca e, aos 16 anos conheceu o Teatro
Experimental do Negro.
Segundo informações constantes no portal Palmares, para assistir aos espetáculos teatrais, a jovem passou a negligenciar os estudos, o que lhe rendeu uma surra pública dada por seu próprio pai. Com isso, Léa fugiu de casa e passou a viver com Abdias Nascimento, fundador do Teatro, com quem teve dois filhos e adquiriu um espírito militante contra a discriminação racial e de gênero, característica que marcou sua trajetória artística.
Segundo informações constantes no portal Palmares, para assistir aos espetáculos teatrais, a jovem passou a negligenciar os estudos, o que lhe rendeu uma surra pública dada por seu próprio pai. Com isso, Léa fugiu de casa e passou a viver com Abdias Nascimento, fundador do Teatro, com quem teve dois filhos e adquiriu um espírito militante contra a discriminação racial e de gênero, característica que marcou sua trajetória artística.
Na década de 1950 estreou como atriz na peça “Rapsódia Negra”, o primeiro de
dezenas de trabalhos nos palcos. O cinema surgiu na vida de Léa quase que
simultaneamente ao teatro. Em 1959, estreou na telona no aclamado “Orfeu
Negro”, filme que ganhou o Oscar de melhor obra estrangeira no ano seguinte, e
lhe deu a segunda colocação no Festival de Cinema de Cannes. Ela foi a única
brasileira escolhida pelo Guilford College dos Estados Unidos como uma das dez
mulheres do século XX que mais contribuíram para a luta dos direitos humanos e
civis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ao comentar, você exerce seu papel de cidadão e contribui de forma efetiva na sua autodefinição enquanto ser pensante. Agradecemos a sua participação. Forte Abraço!!!