A
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) concluiu a denúncia contra Marco Feliciano
(PSC/SP) e Jair Bolsonaro (PP/RJ) por campanha de ódio. Em conjunto com mais de
vinte entidades ligadas aos direitos humanos, a entidade deve enviar ao
presidente da Câmara, Eduardo Cunha(PMDB/RN).
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A OAB concluiu a denúncia contra os deputados Marco Feliciano e Jair Bolsonaro por campanha de ódio e pede cassação dos parlamentares. |
Os
grupos querem entrar com uma representação junto à Corregedoria da Câmara,
acusando os dois parlamentares de quebra de decoro parlamentar em virtude de
divulgação de vídeos considerados difamatórios, o que poderia resultar na
cassação dos mandatos de ambos.
Vídeos
Em
um dos vídeos, Bolsonaro teria editado a fala de um professor do Distrito
Federal em audiências na Câmara para acusá-lo de pedofilia e fez o mesmo com a
fala de uma psicóloga do DF. O deputado utiliza imagens de deputados a favor da
causa homossexual para dizer que eles são contrários à família.
Já
Feliciano, então presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM)
da Casa, é denunciado por um vídeo atacando opositores políticos e lideranças
do movimento que são favoráveis à causa de Lésbicas, Gays, Bissexuais,
Transexuais e Travestis (LGBT), que foi postado pela assessoria do deputado.
Ele nega qualquer relação com o vídeo. “Não
fizemos o vídeo. A minha assessoria viu, achou interessante e postou”,
disse.
Rebaixamento
Para
o presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) da OAB, Wadih
Damous, essas campanhas de ódio representam o rebaixamento da política
brasileira. “Pensar que tais absurdos partem de representantes do Estado, das
Estruturas do Congresso Nacional, é algo inimaginável e não podemos ficar
omissos. Direitos Humanos não se loteia e não se barganha”, disse.
Em
reunião com a CNDH da entidade dos advogados estiveram presentes, além dos
deputados acusados na campanha difamatória, representantes da secretaria Nacional
de Direitos Humanos da Presidência da República, do Conselho Federal de
Psicologia, e ativistas dos movimentos indígena, de mulheres, da população
negra, do povo de terreiro e LGBT. Damous garantiu que “a Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB será protagonista no
enfrentamento a esse tipo de atentado à dignidade humana”.
E até hoje devem estar cassando. Nada de encontrar, mesmo depois de um ano 🙌
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