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"Pessoas que têm mais renda, mais riqueza, são muito bem agasalhos pela legislação do Brasil". |
Único
dos sete tributos federais previstos nas Constituição sem regulamentação até
hoje, o imposto sobre grandes fortunas pode sair do papel em um momento no qual
o governo federal busca ampliar sua arrecadação. Vista como alternativa à
esquerda, após um ajuste fiscal iniciado pela retirada de direitos
trabalhistas, a proposta voltou à tona com o sucesso do livro do economista
francês Thomas Piketty, O Capital No Século XXI, para quem não discutir
impostos sobre riqueza é loucura.
Mestre
em Finanças Públicas e ex-secretário de Finanças na gestão da prefeita Luiza
Erundina em São Paulo, Amir Khair é especialista no assunto. Em entrevista a
CartaCapital, Khair calcula que a taxação de patrimônios poderia render
aproximadamente 100 bilhões de reais por ano se aplicada, em uma simulação
hipotética, sobre valores superiores um milhão de reais. “Quando você tem uma sociedade com má distribuição de riqueza, você tem
uma atividade econômica mais frágil. O imposto sobre grandes fortunas (...)
teria uma arrecadação semelhante àquela que tinha a CPMF (Contribuição
Provisória sobre Movimentação Financeira). Portanto bem acima até do ajuste
fiscal pretendido pelo governo”, afirma.
Confira
a entrevista completa aqui
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