Nesta
sexta-feira, 04 de julho, como todo brasileiro que se prese e principalmente
que goste de futebol, mesmo aqueles que param em frente a TV simplesmente
porque é o Brasil, dedicamos ligeiras duas horas para acompanhar mais um jogo
decisivo da seleção brasileira e, sempre na expectativa de obtermos mais um bom
resultado, nem que seja como já vem ocorrendo desde o início da copa do mundo –
sofrido, no sufoco e sem aquele futebol arte que encantava e deixava os
adversários trêmulos só de ver alguns jogadores. E como de fato o foi, mais uma
vez.
Todos
esperavam uma vitória do Brasil para continuar sonhando com o hexa. Todos, a um
só tempo - nas redes sociais, em casa na presença da família, de agregados (as)
e convidados (as), nos bares, nas esquinas, etc. O adversário, a exemplo dos
chilenos se mostrou durante a competição competente, compacto e com um futebol
que encantou os torcedores, até mesmo os brasileiros. Portanto, as dificuldades
se apresentavam antes mesmos da partida ter início. E se confirmou no
desenrolar do jogo. Ontem, na casa do amigo Gutemberg e de sua esposa
Risoneide, a cada lance se percebia isso.
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Torcedores altaneirenses durante jogo do Brasil contra a Colômbia nesta sexta-feira, 04, no espaço denominado de Arena Farmácia Mãe Glória por João Alves. |
Brasil
e Colômbia. Um confronto de americanos. Mais um. As justificativas dos
jogadores brasileiros, do técnico e da imprensa era a de que os colombianos
jogavam e deixavam os adversários jogarem. Era um time que gostava de jogar pra
frente, a todo tempo buscando o gol. E era nessa justificativa que os
canarinhos do Brasil encontravam mais força para conquistar um vaga na
semifinal. Afinal era a possibilidade do maior maestro do time, o Neymar
desencantar e demostrar suas melhores qualidades até então dificultadas pelo
esquema de jogo das demais equipes já enfrentadas, com um sistema de marcação
mais pesado do que a dos colombianos. Ledo engano. A Colômbia deu espaço sim. Jogou
para frente como previam os jogadores do Brasil, ao passo que a seleção
brasileira, de início fez o que até então não tinha feito. Marcou o adversário
nos seus domínios. A tática deu certo e o gol saiu, jogando, inclusive melhor.
Porém, o futebol do Neymar, aquele já conhecido, não aparecia.
Na
segunda etapa, os colombianos melhoraram, mas as boas atuações do Neymar ficavam
cada vez mais ocultas. Tanto é que o segundo gol não veio dele, nem de um meio
campo e muito menos de outro atacante. A zaga apareceu mais uma vez e não no
seu espaço habitual, mas na defesa dos adversários. Primeiro Thiago Silva e
depois Davi Luís. Não obstante, o placar escondia algo evidente. Neymar não era
o mesmo dos outros jogos e os colombianos chegaram a diminuir o marcador e, por
pouco não empataram.
Ao
contrário do que a mídia está pregando, afirmamos que o Brasil, assim como nas
partidas anteriores não jogou bem. Venceu, é verdade. Mas não convenceu. Agora,
no meio do caminho vem os alemães. Um adversário muito mais difícil e com muito
mais história que os chilenos e colombianos. E não é só isso, com um time bem
mais entrosado e compacto. Note-se como mais uma dificuldade nesse meio de
caminho, o fato de o motor da equipe, o jogador diferenciado, não estar em
condições de jogo e desfalcará a equipe pelo restante da competição. Esperemos, como já e de costume, o sensacionalismo da mídia em relação a esse caso. Serão dias tocando no mesmo tema - a contusão do Neymar. Mas,
continuemos na luta e que o hexa venha nem que seja pelas vias já desenhadas.
Ganhando, sem convencer.
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