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Imagem Ilustrativa |
O
Estatuto do Nascituro, aprovado na última sexta-feira (07) em uma comissão na
Câmara foi classificado por entidades que lutam pelos direitos das mulheres como
um retrocesso. Por outro lado, os grupos religiosos elogiam a proposta, que
prevê ajuda financeira às mulheres vítimas de estupro que optarem por não fazer
o aborto permitido por lei. Lúcia Rincón, integrante do Conselho Nacional dos Direitos
da Mulher, disse que, desde a aprovação da medida, os grupos feministas
começaram a se articular numa tentativa de pressionar pela rejeição da proposta,
conhecida como “bolsa estupro”.
-
O direito da mulher para decidir sobre seu próprio corpo é ignorado neste
processo. Ela é tratada de forma cruel quando precisa conviver com o agressor,
porque a proposta prevê a possibilidade de reconhecimento (do filho por parte
do estuprador).
Lúcia,
em entrevista ao GLOBO chegou a discorrer que o criminoso deixaria de ser
agressor para ser genitor, afirmando que as entidades poderão recorrer ao
Supremo Tribunal Federal (STF), caso o projeto de lei seja aprovado, por
considerá-lo inconstitucional. O conselho, formado por representantes da
sociedade e do governo, é presidido pela ministra da Secretaria de Políticas
para as Mulheres, Eleonora Menicucci.
Ontem,
através de nota divulgada, o grupo diz que “o Estatuto do Nascituro viola os
direitos das mulheres e descumpre preceitos constitucionais de previsão e
indicação de fonte orçamentária”. A proposta foi aprovada na Comissão de
Finanças e Tributação da Câmara porque depende de uma adequação financeira.
Seguiu para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.
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