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IMAGEM ILUSTRATIVA SOCIEDADE SEM PRISÃO |
O
Brasil vem gradativamente aumentando o número de prisioneiros. Atualmente já se
encontra entre os países com a maior população carcerária. Talvez para um
desavisado isto se configure com ações que nos dá mais segurança, ou ainda que
o Brasil esteja inibindo as ações violentas.
Toda via, é preciso dizer que mais prisão não é, nem de longe, sinônimo
de segurança, ao passo que elas vêm significando menos segurança e mais
violência.
As
soluções encontradas pelos governantes, algumas inclusive em análise, não
representam passos que visem à completa supressão do entrave. Este continua a
ser tratado pelo velho caminho que, diga- se de passagem, somente atenuam o
caso, mas não soluciona. O pior ainda é que este caminho errôneo trilhado pelas
elites governantes somente se dá contra a massa popular e, infelizmente, depois
do ato consumado.
Diante
deste lastimável cenário e como exemplo do que foi mencionado acima, está
tramitando o projeto de lei objetivando diminuir a idade da imputablidade
penal, projeto esse do Senador Aluísio Nunes. Nesse mesmo espaço encontram-se algumas
propostas de Emenda à Constituição que tramitam na Câmara com a finalidade de reduzir
a maioridade para diversas idades, a saber: 16 anos (PEC 272/04), 14 anos (PEC
169/99), bem como também para 12 anos (PEC 345/04). Ressalte-se aqui que de
acordo com a redação da PEC 489/05, esta submete o menor de 18 anos à avaliação
psicológica para que o juiz conclua se ele pode ou não ser punido como adulto.
Desta
feita, pode – se dizer que as soluções ainda caminham no viés repressivo e
punitivo. A redução da maioridade por exemplo se incluí neste quesito. Assim, o
pais continua reprimindo mais e punindo mais. E essa, simplesmente, não representa
uma sociedade com dignidade, respeito, solidária e principalmente com justiça
para todos, afinal, já é sabido os principais alvos dessa política exclusiva.
As prisões são reflexos dessa assertiva.
Texto: Redação do INFORMAÇÕES EM FOCO
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