Jesus Cristo ou Bolsonaro?



A corrida presidencial já começou e o ano de 2018 promete ser quente. Alianças já estão sendo costuradas e não esperem bom senso ou lógica nas parcerias que irão se formar. Hoje tomei conhecimento de que o deputado federal Jair Bolsonaro declarou que busca o apoio do pastor Silas Malafaia para chegar ao planalto. Segundo matéria publicada no jornal Extra, o mito ideológico dos desesperados diz que há dez anos mantêm uma relação de amizade com Malafaia, a quem classificou como um cara excepcional.
Por Nêggo Tom, no 247

Mas por que o apoio de um pastor evangélico é tão importante para um candidato à presidência? E logo um candidato que se declara favorável a pena de morte e a tortura, pensamentos que não deveriam ser compartilhados por cristãos. Silas Malafaia já sinalizou que simpatiza com as idéias de J.B, mesmo que elas sejam o oposto dos ensinamentos de J.C, a quem ele jura que segue e obedece. E ai de quem duvidar e ousar a tocar nesse ungido do senhor. Já sabemos que Dom Silas muda de opinião e de lado de acordo com a oferta depositada na sua conta. Não se assustem se ao invés da Bíblia, Malafaia comece a recomendar a leitura do "Mein Kampf" aos seus fiéis, prometendo um Brasil puro, abençoado, próspero e livre da raça esquerdopata, a quem votar em Bolsonaro para presidente.

O deputado afirma que: "Se a gente fechar com os evangélicos, minha candidatura ganha musculatura", o que me leva a crer que ele pretende usar o segmento religioso como anabolizante para fazer crescer as suas raquíticas chances de chegar à presidência. Vale lembrar que Bolsonaro foi batizado pelo pastor Everaldo nas águas do Rio Jordão (São João Batista pira no túmulo), numa espécie de iniciação político-religiosa, visando entronizar no ideológico político-cristão dos fiéis, um novo Messias que em nome de Deus, libertará o país de todo o mal e restabelecerá a ordem, a moral e os bons costumes. E não é que o segundo nome do Capitão é Messias? Nesse caso, qualquer semelhança, é sim mera coincidência. Eu fico tentando imaginar o q ue Jesus Cristo deve achar disso.

Vale lembrar ainda, ou talvez seja melhor nem lembrar, que o provável vice na chapa de Bolsonaro é o deputado e também pastor Marco Feliciano, recentemente acusado de estupro por uma jovem seguidora sua. Nada foi provado contra o pastor e a jovem que o acusava acabou sendo taxada como louca e mito maníaca. Mito? Mania? Mas se quem tem mania de criar mitos é doente....Bom! Deixa isso pra lá! Na mesma matéria do Extra, Bolsonaro diz que só não fará barganhas para ter o apoio de Malafaia e dos evangélicos e antecipou que não abre mão de ter um General 4 estrelas no ministério da defesa e de alguém conservador para cuidar da cultura e da educação. Um censor, quem sabe?

Bolsonaro só não traçou o perfil de quem assumirá os cargos de carrasco e de torturador em seu possível futuro governo. Pretendentes ao cargo não irão faltar e temos muitos "cidadãos de bem" com competência e cheios de vontade para exercer tais funções. Apenas precisam de uma oportunidade. Talvez até algum "cristão ungido por Deus" seja escolhido para ocupar um desses cargos. O certo é que o governo Bolsonaro pode ser tanto um divisor de águas, quanto um simples embarque em mares já antes navegados, cujo naufrágio é tão certo quanto a sua não eleição.

É claro que não devemos subestimar a sua candidatura. É inegável que os simpatizantes ao seu discurso são numerosos. O assassino de Campinas era um deles. Mas será que a essa altura do campeonato, precisamos mesmo de uma mentalidade como a de Jair Bolsonaro? A cultura do ódio, o remake do "Dente por dente. Olho por olho" e a reinvenção do pau de arara, trarão de volta a paz, a justiça e a igualdade social dos quais tanto necessitamos? O cerceamento da liberdade de expressão do cidadão, por conta da vaidade e da fanfarronice de um ditador, nos fará retomar o crescimento ou nos fará retornar "10 casas" atrás no caminho do progresso das conquistas populares?

O projeto de poder dos fascistas, conta com o apoio de algumas religiões e de seus líderes midiáticos. Ávidos por glória e poder e ansiosos em transformar o Brasil numa nação de ovelhas emburrecidas, subalternas e dizimistas, eles alienam os seus seguidores e os fazem crer que Deus está por trás de suas indicações. Mas se você se considera um verdadeiro cristão, jamais votará em Bolsonaro ou em qualquer outro que tenha o apoio dessa plêiade sacana e manipuladora da fé, que deturpa os ensinamentos bíblicos em benefício próprio e atribui a si mesmo uma unção que Deus não lhes destinou e nunca lhes destinará.

Bolsonaro, além da exaltação tortura e da instituição da pena capital, prega o armamento da sociedade, o fim das políticas afirmativas e a falsa meritocracia. A mesma meritocracia que fez com que os seus três filhos seguissem a mesma carreira política do pai, sem que esse tivesse influência alguma na eleição dos mesmos. Sem ele, eles conseguiriam se eleger de qualquer forma. Apenas por méritos próprios. Sei. Uma boa parte da nossa sociedade ainda é carente de heróis e dependente de alguém que lhes conduza. Ainda que esse alguém os conduza a um precipício, onde se sacrifica a liberdade, a tolerância, o respeito às diferenças, a igualdade e a empatia com a limitação e a dificuldade do outro.

A Bíblia diz que no final dos tempos o amor de muitos se esfriará, mas eu rogo para que não esfrie tanto a ponto de se deixar orientar por Silas Malafaia e eleger Bolsonaro presidente.

O que menos queremos e merecemos, é que o apocalipse comece por aqui.

Amém?


Conheça a Trajetória Intelectual de Marc Bloch



Escrever sobre a trajetória de uma pessoa não é tarefa fácil, ainda mais quando se trata de um cânone da historiografia francesa. Mais do que apenas o autor de Apologie pour l’histoire, Marc Bloch é o símbolo de uma renovação historiográfica, que teve seu alvorecer na década de 1920, e da luta contra o nazismo na segunda guerra mundial. Mas, para além do mito, quem foi Marc Bloch?


Nascido no dia 06 de julho de 1886, na cidade de Lyon, na França, Marc Bloch foi, desde cedo, incentivado a seguir uma vida de estudos, por influência de seu pai, Gustave Bloch, um historiador especialista em epigrafia, que tinha forte apego por questões relacionadas à história romana e uma grande admiração pelo trabalho de Fustel de Coulanges[1]. Realizou seus estudos secundários no liceu Louis-le-Grand, um dos mais prestigiados de Paris, ingressando, logo em seguida, no ano de 1904, na École Normale Supérieure, uma das principais instituições de pesquisa científica na França, que, além de Marc Bloch, tem em seu histórico a passagem de outros grandes intelectuais, como Émile Durkheim, François Simiand, Lucien Febvre, Michel Foucault e Pierre Bourdieu. Marc Bloch direcionou seus estudos à História e à Geografia, formando-se em 1907. No ano seguinte foi aprovado no concurso d’Agregation d’Histoire et de Geographie,

o concurso mais alto do ensino francês ao qual os professores do segundo grau podem tornar-se professores do ensino superior”[2].

Bloch teve uma formação de primeira qualidade. Este pode ser um indício para entender o sucesso acadêmico que ele alcançou no decorrer de sua vida.

Sua carreira profissional teve início na década de 1910, quando atuou como professor no Lycée de Montpellier e no Lycée de d’Amien. Já é possível observar, neste momento, a preocupação que Bloch tinha com os métodos da história, pois foi no Lycée d’Amien que ele pronunciou sua famosa aula intitulada Critique Historique et Critique du Témoignage (Crítica Histórica e Crítica do Testemunho), na qual mostrou que a interpretação de um documento histórico é mutável.

Não demorou muito tempo para que Marc Bloch se destacasse no ensino secundário e fosse convidado para lecionar no ensino superior. Sua primeira experiência data de 1919, quando ficou encarregado do curso de História da Idade Média, na Faculdade de Letras da Universidade de Estrasburgo.

Neste período, Bloch estava terminando a sua tese de doutorado, que tinha sido interrompida por causa de sua participação na primeira guerra mundial. Ela acabou sendo publicada no ano de 1920, com o título Rois et serfs: un chapitre d’histoire capétienne. Conforme Caroline Fink,

em sua tese de doutorado, Bloch estudou o desaparecimento do servo nas regiões rurais da Ilha de França, nos séculos XII e XIII. Seu método consistiu em investigar todos os arquivos senhoriais e eclesiásticos disponíveis; o seu objetivo era produzir a primeira análise sistemática dos aspectos sociais, econômicos e legais da libertação de servos em uma zona delimitada”[3].

A partir de então, Marc Bloch iniciou uma jornada de pesquisas e publicações, alavancando sua carreira no cenário acadêmico. Foi neste ritmo que ele publicou, em 1924, uma de suas principais obras, “Os Reis Taumaturgos”, além de ser nomeado titular da cadeira de História da Idade Média, na Universidade de Estrasburgo, em 1927,  e fundar, em 1929, juntamente com Lucien Febvre, a Revue Annales d’Histoire Économique e Sociale, da qual foi diretor até 1940.

Na década seguinte, Marc Bloch se tornou professor de História Econômica na Universidade de Sorbonne, uma das principais instituições de ensino de Paris, e publicou as obras  Les Caractères originaux de l’histoire rurale française, em 1931, e o primeiro tomo de “A Sociedade Feudal”, em 1939.

Cada vez mais consolidado no cenário acadêmico, Bloch entrou na década de 1940 no auge de sua carreira. Entre os anos de 1941 e 1943 começou a redigir aquela que viria se tornar a sua obra mais conhecida, Apologia da História ou o Ofício do Historiador. Entretanto, por conta da perseguição nazista, Bloch, que era judeu, não conseguiu terminá-la, e entrou na clandestinidade, aderindo ao movimento Franc-Tireur. Infelizmente, no dia 8 de março de 1944, Marc Bloch foi preso e torturado pela Gestapo, sendo assassinado em 16 de junho de 1944, na cidade Saint-Didier-de-Formans.

Marc Bloch morreu como um mártir, um símbolo da luta contra a crueldade e a intolerância praticada pelo nazismo. Embora seja passível de crítica, como qualquer obra, seu trabalho influenciou gerações de historiadores e, sem dúvida, continua influenciando até os dias atuais. Para terminar este breve texto, compartilho um trecho de sua obra Apologia da História:

(“O passado é, por definição, um dado que nada mais modificará. Mas o conhecimento do passado é uma coisa em progresso, que incessantemente se transforma e aperfeiçoa”).

REFERÊNCIAS

BLOCH, Marc. Apologia da história ou O ofício de historiador. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.

DELACROIX, Christian; DOSSE, François; GARCIA, Patrick. Correntes históricas na França: séculos XIX e XX. Rio de Janeiro: Ed. da FGV, 2012.

DUBY, George. BLOCH, Marc (1886–1944). Encyclopædia Universalis. Disponível em: https://goo.gl/sz0btN

DURKHEIM, Émile. Evolução Pedagógica. Trad. Bruno Charles Mange. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

ÉCOLE NORMALE SUPERIEUR. Disponível em: https://goo.gl/7TBBUo

FINK, Caroline. Marc Bloch: une vie au service de l’histoire. Lyon: Pul, 1997.

MARC Bloch et L’Étrange Défaite – Repères chronologiques. Disponível em: https://goo.gl/OhHrW4

NOTAS

[1] Fustel de Coulanges foi um dos grandes nomes da historiografia francesa do século XIX. Sua principal obra, A Cidade Antiga, é editada até os dias atuais. Para conhecer mais sobre a sua trajetória, leia: HARTOG, François. O Século XIX e a História: o Caso Fustel de Coulanges. Rio de Janeiro: Ed UFRJ, 2002.

[2] DURKHEIM, Emile. Evolução Pedagógica. Trad. Bruno Charles Mange. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995, p. 3.

[3] Tradução livre do trecho: “Dans sa thèse de doctorat, Bloch cherche à étudier la disparition du servage dans les régions rurales de l’Île-de-France, aux XII° et XIII° siècles. Sa méthode est d’enquêter dans toutes les archives seigneuriales et ecclésiastiques disponibles; il espère produir la première analyse systématique des aspects sociaux, économiques et légaux de l’affranchissement dans une zone délimitée”. FINK, Caroline. Marc Bloch:une vie au service de l’histoire. Lyon: Pul, 1997. p. 42.


Retrospectiva 2016: Ellen Page joga na cara de Jair Bolsonaro o que muita gente gostaria de jogar


O deputado federal Jair Bolsonaro (PP) foi confrontado pela atriz canadense Ellen Page no segundo episódio da série documental “Gaycation”.

Durante o filme, a artista mostra como a comunidade LGBT é tratada em diversas partes do mundo. Na cena gravada no Rio de Janeiro, divulgada nesta sexta-feira, o parlamentar afirma que ser homossexual “é comportamental”. Para ele, “se o filho começa a andar com certas pessoas, vai ter aquele tipo de comportamento, achar que aquilo é normal”.

A atriz rebate um dos posicionamentos de Bolsonaro, no qual ele defendia que as famílias devessem bater nas crianças para “tirar” a homossexualidade. “Eu sou gay, então você acha que eu deveria ter apanhado quando criança para não ser gay agora?”, questionou Ellen.

Bolsonaro disse que não interessa se alguém é gay ou não é. Em seguida, o deputado elogia a artista e ainda insinua que poderia cantá-la na rua. “Se eu fosse cadete da Academia Militar das Agulhas Negras e te visse na rua, assobiaria para você”, destacou.

Na entrevista, o deputado ainda explica que quando ele era jovem, “existiam poucos gays”. Ele ainda atribuiu o possível crescimento na comunidade LGBT ao uso de drogas e à presença da mulher no mercado de trabalho.

Quando seu filho é violento, tem que dar um corretivo nele, e ele deixa de ser violento. Por que o contrário não vale?”, ressaltou ainda Bolsonaro. “Com todo o respeito, você foge à normalidade, beira à teoria do absurdo. Você e a sua companheira não geram filhos. Você depende de nós, héteros, homens”, atacou.

Após a divulgação do vídeo, a atriz norte-americana Miley Cyrus postou duas fotos nas quais ela aparece chorando com a situação dos homossexuais no Brasil. “Obrigada, Ellen Page, por mostrar a todo o mundo como eles são tratados”, escreveu.



Jair Bolsonaro e Ellen Page.

55% dos trabalhadores são excluídos com a reforma de Michel Temer



A reforma trabalhista de Michel Temer, enviada ao Congresso no fim de dezembro, deixa mais da metade dos empregados formais do país e 99,3% das empresas sem representação no local de trabalho. A regra que estabelece a prevalência do negociado sobre o legislado estipula a eleição de um representante nas empresas apenas nas companhias com mais de 200 funcionários. Dos 48 milhões de brasileiros com carteira assinada, 55,2% trabalham em empresas com até 199 empregados, segundo o Relatório Anual de Informações Sociais (Rais).

Poucas empresas do comércio e de serviços teriam representação, afirma o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah. Os dois setores têm a maioria dos 12,8 milhões de filiados da central. O sindicalista critica a mudança de última hora no número mínimo de funcionários, que era de 50 na minuta enviada às centrais antes do anúncio da reforma.

"'O ministro Ronaldo [Nogueira] havia nos prometido que só falaríamos nesse assunto [a reforma] em 2017. O anúncio em si já nos surpreendeu', diz Patah. Segundo dados da Rais, 99,3% das 3,9 milhões de empresas do país têm até 199 funcionários.

A percepção da entidade só não foi pior, afirma, porque o governo concordou em mudar o formato da proposta de MP, que teria vigência imediata, para projeto de lei, a ser discutido no Congresso. Patah defende o corte de 100 funcionários para a eleição de um representante - 47,6% dos trabalhadores com carteira assinada estão em empresas que têm até esse tamanho. Para esses 22,8 milhões, a representação seria feita apenas pelos sindicatos, que, segundo o dirigente, deveriam ser fortalecidos para fazer frente às mudanças nas relações de trabalho.

Helio Zylberstajn, professor da USP, lembra que, no texto inicial, a previsão era que a eleição fosse de um representante sindical, e não apenas de um representante, como veiculado no PL. "É um retrocesso", diz destacando que, sem vinculação com as entidades sindicais, o trabalhador eleito teria poder de negociação mais limitado."

As informações, segundo o 247, são do Valor. 


Blog de Altaneira volta a ser o mais acessado entre os portais do município


O levantamento sobre a audiência da blogosfera altaneirense mostra que o Blog de Altaneira mais uma vez foi o mais visualizado no ano. As visualizações do Blog Informações em Foco em 2016 migraram para o Blog Negro Nicolau que ficou em segundo lugar. Em 2015 Blog Informações em Foco foi o mais acessado. A novidade deste ano é o Blog A Pedreira que assumiu a terceira colocação superando o Blog da Altaneira FM e o Blog do professor Paulo Robson.
Do BA

Assim como aconteceu em 2015 a surpresa negativa foi a exclusão do Blog da Arca e mais uma vez a queda de audiência do Blog da Altaneira FM que em 2013 aparecia em segundo lugar, e em 2015 caiu para sexta colocação, posição mantida em 2016. Por sua vez o Blog Ministério Nissí permanece entre os cinco mais visualizados.

Confira os 10 Blogs mais visualizados em 2016:

01 - Blog de Altaneira - 598.899 visualizações;
02 - Blog Negro Nicolau - 496.961 visualizações;
03 - Blog A Pedreira - 143.795 visualizações;
04 - Blog Prof. Paulo Robson - 96.335 visualizações;
05 - Blog Ministério Nissí - 56.309 visualizações;
06 - Blog Rádio Altaneira FM - 37.968 visualizações;
07 - Blog Vereador Prof. Adeilton - 30.140 visualizações;
08 - Blog Mandíbulla - 14.217 visualizações.
09 - Blog Esporte é Vida - 7.820 visualizações;
10 - Blog do São Romão - 6.313 visualizações;

A soma total dos 10 blogs mais visualizados em Altaneira é de quase 1.500.000 acessos no ano de 2016, outros seis blogs também são monitorados, mas infelizmente com rendimentos baixos e outros que ainda não disponibilizaram contadores.

Em relação ao acumulado dos acessos desde o lançamento de cada blog houve algumas alterações e decidimos incluir os blogs de órgãos públicos e escolas, confiram:

01 - Blog de Altaneira - 2.424.013 visualizações;
02 - Blog Negro Nicolau - 1.318.750 visualizações;
03 - Blog Paulo Robson - 620.112 visualizações;
04 - Blog Radio Altaneira FM - 484.300 visualizações;
05 - Blog A Pedreira - 283.635 visualizações;
06 - Blog Ministério Nissí - 192.610 visualizações;
07 - Blog Vereador Prof. Adeilton - 97.451 visualizações;
08 - Blog Mandíbulla - 71.103 visualizações;
09 - Blog da Escola Santa Tereza - 67.641 visualizações;

10 - Blog da Câmara Municipal de Altaneira - 35.812 visualizações.

Gráfico com audiência dos blogs altaneirenses em 2016. (Arte: BA).

Lula quer reestruturar o PT, mas para isso precisa da vice-presidência regionais


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pressionado a assumir o comando do PT para evitar uma debandada de insatisfeitos para outras legendas de esquerda, já está traçando um plano para reestruturar o partido. Circula nos bastidores a ideia de criar cinco vice-presidências regionais para ajudá-lo na tarefa de resgatar o petismo das cinzas. Lula pretende tocar a máquina partidária de forma colegiada, com vices fortes a seu lado. Entre os cotados, Lindbergh Farias (RJ), Jaques Wagner (BA) e Luiz Marinho (SP).

"Embora a bandeira das eleições diretas esteja consolidada no PT, o partido ainda tenta atrair os movimentos de esquerda. Parte dos líderes da Frente Brasil Popular acredita que protestos agora devem ser só contra as reformas de Temer."


As informações são da coluna Painel da Folha de S.Paulo, disse o portal 247.


PEC apresentada no Senado quer tornar estupro crime imprescritível e inafiançável



Uma proposta de emenda à Constituição apresentada em novembro propõe tornar o crime de estupro imprescritível e inafiançável. A PEC 64/2016 altera o inciso XLII do art. 5º da Constituição Federal.
Por Marcella Fernandes, no HuffpostBrasil

O texto aguarda a designação de um relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. Se aprovada, após passar por uma comissão especial, a emenda precisa ser aprovada no plenário da Câmara, em dois turnos, com pelo menos 308 votos. No plenário do Senado, são necessários 49 votos.

O texto foi apresentado pelo senador Jorge Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado.

"É uma resposta às mulheres que estão com medo, àquelas que sofreram trauma, que sofreram a violência e não recorreram às autoridades policiais com algum tipo de receio. Se a lei mudar, se a lei for mais dura, quem sabe a gente ganhe um grande aliado para pôr fim a essa mancha que o nosso país carrega", afirmou em plenário.

Em 2015, foram registrados 45.460 casos de estupros consumados no Brasil, o que corresponde a 22,2 casos a cada 100 mil habitantes. Foram registradas ainda 6.988 tentativas de violência sexual, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Considerando apenas os boletins de ocorrência registrados, em 2015 ocorreu um estupro a cada 11 minutos e 33 segundos no Brasil, ou seja 5 pessoas por hora.

A estimativa é de que os número reais sejam mais altos devido à subnotificação. De acordo com a National Crime Victimization Survey (NCVS), apenas 35% das vítimas de violência sexual costumam prestar queixas.

Dados do IPEA estimam que aconteçam 527 mil tentativas ou casos de estupros consumados no País por ano. Desse total, cerca de 10% seriam reportados à polícia.


Foto: Cris Faga/CON via Getti Images.

Prefeito de Altaneira Dariomar Rodrigues empossa seu secretariado


O Ginásio Poliesportivo Antônio Robério Carneiro foi palco na noite deste domingo (1º) do ato de transmissão do cargo majoritário do município de Altaneira.

Todo o momento foi realizado pelos mestres de Cerimônia Flavia Regina, locutora da Rádio Comunitária Altaneira FM e âncora do informativo local “Notícias em Destaque” e por Jeremias Marcelo, do vizinho município de Assaré que apresentaram a biografia dos nomes que foram nomeados para compor o primeiro escalão da administração municipal na gestão 2017 – 2020.

Antes, porém, o vice-prefeito José Eles (Dedé Pio) que desde outubro vinha exercendo a função de prefeito em face do afastamento do titular do cargo Delvamberto Soares mostrou humildade ao convidá-lo para entregar junto a ele a faixa ao prefeito eleito. Com um discurso também simples e rápido, Dedé agradeceu a oportunidade de gerir o município nesses dois meses, ao passo que demonstrou gratidão também ao seu secretariado e a comunidade altaneirense.

Isto posto, seguiu-se para a apresentação do secretariado que um a um foi acompanhado mediante a leitura de uma breve biografia. Apenas três nomes são novidade. Permaneceram nos cargos o Secretário de Agricultura e Meio Ambiente, o técnico em agropecuária Antônio Ceza Cristovão, a enfermeira Neuza Moreira na Secretaria de Saúde; a Secretaria de Cultura, Desporto e Turismo continuará com Antônio Pereira da Silva; o micro-empresário Humberto Batista que assumiu em meados de outubro do ano passado a Secretaria de Administração e Finanças continuará a frente da mesma e Paulo Almeida que continuará no comando da Secretaria de Infraestrutura.

Audilene Fernandes deu lugar à primeira dama Maria Pereira Alencar (Lan Alencar) que ocupará a Secretaria de Assistência Social; de igual modo, o professor Dhony Nergino cedeu o posto de Secretário de Educação a ex-diretora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Joaquim Rufino de Oliveira, a professora Leocádia Rodrigues Soares. Único dos novos secretários a discursar, o professor da rede estadual de ensino e ex-vereador Deza Soares assumirá a Secretaria de Governo.

Na mesma oportunidade, o Dr. Milton Ferreira que ora estava exercendo a função de procurador Adjunto, foi escolhido para o cargo de Procurador Geral. 

Discurso do Prefeito

No ensejo, Dariomar Rodrigues teceu agradecimentos aos seus familiares, amigos/as, aos vereadores a quem pediu união para lutar pelo bem do povo, ao passo que reiterou que está sempre aberto ao diálogo que possa possibilita o crescimento e uma melhor qualidade de vida aos munícipes.

Discurso do Secretário de Governo

Deza fez um relato de sua atuação frente à Câmara Municipal enquanto parlamentar, onde exerceu com, segundo ele, zelo e compromisso a função de líder de bancada. Fez menção ainda sua função de presidente em exercício do legislativo, vindo a destacar a revisão do regimento interno e a reforma administrativa da casa. Citou também que foi um dos edis que mais projetos apresentou durante os seus quatros mandatos, tendo como carro chefe o Projeto de Urbanização e Revitalização da Lagoa Santa Tereza. Tudo isso fez com que Dariomar lhe escolhesse para tão importante missão, disse.

Secretáriado e o Procurador Geral são empossados em Altaneira. Foto: João Alves.






Estação do metrô é 'rebatizada' com nome de ambulante morto: Luiz Carlos Ruas


Quando você passar pela estação Dom Pedro II, nunca se esqueça: o verdadeiro nome deste metrô é Luiz Carlos Ruas, ambulante morto nesta semana tentando defender duas travestis. Em um ato nesta sexta-feira (30), em memória a Luiz, familiares, amigos e representantes da comunidade LGBTT estenderam uma faixa com o nome do vendedor mudando o nome do local simbolicamente.

Os manifestantes cobram a condenação dos primos Alípio Rogério dos Santos, de 26 anos, e Ricardo do Nascimento de 21, ambos presos nesta semana pela morte de Luiz.


Com cartazes em punho e palavras de ordem, o grupo lamentou a crueldade com que o ambulante morreu. Alípio e Ricardo espancaram até a morte. As câmeras de vigilância da estação do metrô mostram Luiz, já deitado no chão, alvo de chutes em sequência.

O ato desta sexta foi o segundo desde a sua morte e começou no lado de fora da estação. No saguão, os seguranças - que no dia do assassinato não estavam presentes - isolaram o local com grades. Houve um princípio de confusão quando o grupo tentou entrar na estação.

Mensagens e flores em memória ao ambulante morto foram reunidas diante da passarela em frente à estação Pedro II. Outra faixa como a que foi colocada na fachada da estação foi grudado sobrei o memorial improvisado.

A manifestação contou com a presença do padre Júlio Lancelotti, da Pastoral Povo da Rua, que participou das homenagens ao ambulante, além do vereador eleito Eduardo Suplicy (PT), ex-secretário de Direitos Humanos da gestão Fernando Haddad (PT).

Prisão

Os primos Santos e Nascimento, foram transferidos na quinta-feira (29) da carceragem do 77º DP (Santa Cecília) para a penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. A Justiça decretou a prisão temporária por 30 dias da dupla; o prazo pode ser prorrogado e a Polícia Civil já informou que pedirá a prisão preventiva dos jovens.

Os investigadores disseram que 14 testemunhas confirmaram o envolvimento dos primos no ataque a Ruas.

Estação do metrô de SP é rebatizada com nome de Luis Carlos Ruas - ambulante morto. Foto: HuffPost Brasil/Agência Brasil.

Não é a Marcela que pode salvar o Temer, é a renúncia



O ano de 2016 chegou ao fim sem que Michel Temer desse ao Brasil o ato de grandeza que dele se esperava, a renúncia.
Do 247

Se tivesse renunciado ainda no ano passado, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), teria que convocar eleições diretas em 90 dias, permitindo que a democracia roubada com o golpe parlamentar de 2016 fosse devolvida ao povo brasileiro.

Se Temer vier a renunciar em 2017, em tese o Brasil terá eleições indiretas, com um novo presidente sendo escolhido pelo Congresso, onde mais de 200 parlamentares são investigados por corrupção.

Seria uma saída péssima para o País, mas o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso já se posicionou em favor de eleições diretas, em caso de queda da "pinguela" – apelido dado por FHC a Temer.

O ex-presidente Lula, igualmente, tem defendido eleições diretas antecipadas, assim como o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO).

Portanto, se Temer decidir propor um diálogo envolvendo PMDB, PSDB, DEM e PT, ainda haverá a possibilidade de um pacto democrático, que permitiria a saída da crise política e econômica que há dois anos empurra o Brasil para o despenhadeiro.

Se Temer não renunciou em 2016, nada indica que o fará em 2017. Mas ele tem muito pouco a ganhar na presidência. Rejeitado por 77% dos brasileiros e com a imagem de traidor grudada em sua biografia, Temer viu 3 milhões de brasileiros perderem o emprego no ano passado e as previsões indicam que mais 1 milhão serão demitidos em 2017.

Portanto, embora o Palácio do Planalto, segundo Veja, aposta que Marcela Temer irá torná-lo menos rejeitado, essa hipótese é amplamente improvável. A renúncia ainda é o melhor caminho.